Existem algumas coisas que não deveriam ser questionadas, pelo simples fato de não existirem respostas para tais questões,
como por exemplo qual é o sentido dessa coisa toda aqui?
Essa doidera que todo mundo vive, uma angustia que dá angustia só de ver...
Pra onde ta indo todo mundo?
Não sei se esta é mais uma indagação de quem vive em grandes metrópoles, onde o capitalismo te faz procurar e procurar...mas acho que não, com certeza não deve ser porque a angustia não é privilégio de quem vive em cidades grandes, tudo bem que as opções nos fazem ficar confusos, mas é ai que esta a questão, escolher o que?
Se esta num emprego, o sujeito ou a sujeita mal começou a trabalhar e as vezes até nem passou na entrevista mas quer saber se tem plano de carreira...afff meu Deus!
Se mora com os pais quer sair de casa, se esta namorando quer ficar solteiro, se esta solteiro esta procurando alguém, se esta no meio da conquista quer logo a coisa conquistada, mas depois que conquista diz que perdeu a graça, se esta numa festa por melhor que esteja ja esta pensando na próxima, férias o momento que deveria ser de paz ja se chega pensando o que terá que fazer quando voltar...
e assim vão milhares e milhares de descontentamentos, onde vai dar tudo isso?!?!?!
no fim de todos e todo resto fica, por mais que existam estudos e doutrinas para o depois, nada se tem provado com todas as provas, então pra quê, mais um descontentamento!!!!
Acho que estou um pouco cansada, deve ser isso, fisica e mentalmente mesmo!!!!
apesar de realmente ser uma verdade estou um pouco cansada da Roda Viva
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
To preferindo mesmo é passar uma Tarde em Itapuã
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais...
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom!...
